quinta-feira, 7 de outubro de 2010

cultivo.


Da inquietude dessa vida, torno a observar os seus gestos, e me pergunto o porquê tua presença é tão indispensável em minha vivência.
Mesmo lutando para obter uma resposta, me falha a busca por uma tese exata.
Em meio a tantos abalos sísmicos, sabendo que o futuro é incerto, imprevisível, eu ainda insisto em desenhar o fim de nossas histórias.
Da fumaça de um cigarro abandonado, tragado num cinzeiro, vem-me imagens de nossa trama, nostalgia!
Não sei dizer o quão me afaga estar perto de ti, mas o bem que me faz é tão grandioso, que estar ao seu lado é o mesmo que cair em meio a lençóis desarrumados depois de uma noite de sono tranqüilo.
Tento fazer com que nossas vidas sejam entrelaçadas, mas o destino que nos foi dado ninguém pode mudar. O que fica é a certeza que vem de anos, uma amizade cultivada e nada mais.

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